quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Grupo de estudo da UVA


Existem muitas abordagens possíveis para propiciar o ato educativo. Na intenção de transmitir informações e transformá-las em conhecimento, um professor pode optar por diversas maneiras de comunicação com seus alunos. A pedagogia é a normatização das ações e dos instrumentos didáticos que devem ser utilizados para qualquer nível de educação. [1]

A definição do conceito de pedagogia passa pelo entendimento de dois outros componentes do ato educativo. O primeiro é a idéia de educação, que é uma situação temporal e espacial determinada em que ocorre a relação ensino-aprendizagem, seja ela formal ou informal. Em outras palavras, trata-se da transmissão de informações para que sejam armazenadas e transformadas em conhecimento.
 
O pedagogo, na sociedade em que vivemos passa a atuar como educador social em empresas, hospitais, ONGs, associações, igrejas, eventos, emissoras de transmissão (rádio e Tv), formando atualmente, um novo panorama de ação deste profissional, que ao atravessar a divisória da escola, invalida preconceitos e idéias de que o pedagogo está apto para exercer suas funções apenas na sala de aula.[2]




 Um grande beijo a todos!
Até a próxima. 

Visita "Comunidade Negros do Riacho"






 
 
Os “Negros do Riacho”, de Currais Novos, são descendentes de Trajano Lopes da Silva, um ex-escravo que se “apossou” das terras do Riacho, passando a viver ali, com sua família. Atualmente são 3,6 hectares onde vivem cerca de 150 pessoas, cuja atividade econômica é centrada na pequena agricultura de subsistência e na produção da “louça”, comercializada semanalmente na feira da sede do município. A unidade familiar é formada pela família nuclear com sua prole e caracteriza-se pela residência matrilocal e pela relação de trabalho familiar, na qual a vinculação do trabalhador aos meios de produção é mediada pela relação de parentesco.
Nos últimos anos, a comunidade tem sido alvo de constantes ações políticas do pode público; no entanto, o seu bem mais fundamental — a terra — continua sem regulamentação. 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Escrita na Educação Infantil

 
Quando falamos em escrita, pensamos unicamente na escrita alfabética e no alfabeto latino. Existem diversos sistemas de escrita, como também diversos usos sociais. Na história, o controle da escrita sempre esteve ligado ao exercício de poder.[1]

Infelizmente essa ligação continuar a existir, apesar da democratização das práticas ligadas educação.
Para pensar no ingresso da cultura escrita, é preciso pensar na sociedade, mais do que na escola, e é necessário pensar na escrita como objeto cultural criado por inúmeros usuários.

A escrita não é apenas um sistema de traços ou sinais, ela deve ter relação com os sons da fala. A leitura é uma atividade permanente importante na educação infantil, mas, a ação de ler não deixa marcas visíveis no objeto e , quando deixa, são sinais de escrita, não de leitura. Assim que a criança percebe que a fala pode ser representada começa a desenhar letras em suas produções, principalmente nas ilustrações.

Escrever é fazer sinais e deve ser explorado desde cedo as condições de se dizer algo por escrito. Mas, a escrita não se limita a tornar visível o que é audível esta é apenas uma das suas características lingüística. Não é uma fotografia da fala, mas uma representação. A escrita permite um olhar distanciado da língua, um olhar que omite uma infinidade de detalhes que são necessários para se fazer entender por escrito.
Ao receberem informações sobre a escrita quando: brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos, manuseiam todo tipo de material (nos livros, nos jornais, nas cartas, nos documentos oficiais, nas publicidades, nos calendários, nos mapas e em vários outros objetos cuja razão de se é a própria escrita), quando o professor lê para sua turma ou serve de escriba, as crianças já estão participando de um ambiente alfabetizador.